Maria Carolina Pereira & Pedro Antonio Neto

O OCIDENTE PELO ORIENTE: A REPRESENTAÇÃO DA SEGUNDA GUERRA PÚNICA NO MANGÁ “HEUREKA”, DE HITOSHI IWAAKI
Maria Carolina Silva Martins Pereira
Pedro Antonio de Brito Neto

Este breve ensaio irá analisar como ocorreu a disputa pela cidade de Siracusa (fato histórico que ocorreu na Segunda Guerra Púnica durante a República Romana), que foi abordada pelo mangaká Hitoshi Iwaaki em seu mangá “Heureka”. Utilizando de técnicas como o anacronismo e o estereótipo, examinaremos como o autor, a partir de sua visão oriental, adaptou um fragmento da História Antiga do Ocidente, de modo que facilitasse a compreensão e assimilação do público japonês.

Introdução
O capitalismo e a dinâmica econômica que ele proporciona, gerou mudanças significativas no mundo. Somando-se a isso, o “encurtamento” das fronteiras espaciais, intensificado com o fenômeno da globalização, permitiu que a sociedade experimentasse um ilimitado número de encontros culturais provocados, principalmente, pela atuação dos meios de comunicação de massa. Neste sentido, Douglas Kellner (2001, p. 09) irá afirmar que

“As narrativas e as imagens veiculadas pela mídia fornecem os símbolos, os mitos e os recursos que ajudam a constituir uma cultura comum para a maioria dos indivíduos em muitas regiões do mundo de hoje. A cultura veiculada pela mídia fornece material que cria as identidades pelas quais os indivíduos se inserem nas sociedades tecnocapitalistas contemporâneas, produzindo uma nova forma de cultura global”.

Ou seja, na atual sociedade capitalista, verifica-se que os indivíduos sofrem influência direta da mídia e o seu conteúdo. Este último traz símbolos e novas significações para a cultura, deixando com que esta permaneça restrita a um espaço local, expandindo-se para todo o globo.

É a partir da premissa acima que se observa que as culturas do Ocidente e do Oriente, de certa forma, atravessaram fronteiras, inserindo-se uma no cotidiano da outra, a partir dos veículos de comunicação de massa. Entre estes veículos, verifica-se o objeto de estudo desse ensaio: os mangás.

Para compreender melhor, Will Eisner (2005) afirma que a leitura visual se tornou obrigatória para a sociedade contemporânea. As imagens sempre fizeram parte da produção cultural da humanidade, mas, de acordo com o autor acima, são as histórias em quadrinhos o foco da linguagem visual neste século. Essa alteração de perspectiva fez com que os mangás (e os quadrinhos em geral) procurassem mudanças dentro do seu conteúdo, permitindo ampliar o número de consumidores, especialmente a partir da segunda metade do século XX:

“entre 1965 e 1990 os quadrinhos começaram a procurar um conteúdo literário. [...] Autobiografias, protestos sociais, relacionamentos humanos e fatos históricos foram alguns dos temas que passaram a ser abraçados pelas histórias em quadrinhos” (EISNER, 2005, p. 08).

Sobre essa questão, Sonia B. Luyten (2005, p. 08) explica que “atualmente, as imagens dos mangás, consumidos por milhares de pessoas semanalmente, mostram uma mudança de ideias políticas e culturais do oriente para o ocidente”. Desta forma, há uma convergência de ideias que são difundidas através dos mangás, que influenciam pessoas tanto no Oriente quanto no Ocidente, visto que neste último os quadrinhos japoneses possuem uma popularidade alta.

“Heureka” e o seu cenário histórico
“Heureka” é um mangá lançado no ano de 2002 pela editora Jets Comics e é escrito desenhado pelo japonês Hitoshi Iwaaki (o mangaká é mais conhecido no Brasil e no mundo por outra obra, o mangá Parasyte). Este é o primeiro mangá de cunho histórico do autor que possui como plano de fundo a Antiguidade Clássica Ocidental, especificamente, Segunda Guerra Púnica, datada entre 218-201 a. C. O enredo acompanha o conflito que se estabeleceu entre a República Romana e a República de Cartago em torno da conquista da cidade de Siracusa, na Ilha da Sicília, localizada no Mar Mediterrâneo.

O ponto de destaque da obra é como se desenvolveu o conflito entre as duas repúblicas e como Siracusa manteve a vantagem sobre Roma a partir das invenções do físico, engenheiro e matemático Arquimedes. Sobre isto, João Monteiro (2015, p. 180) explana que Arquimedes “[...] inventou uma série de dispositivos engenhosos que frustraram os planos romanos”. Atenua-se no mangá a utilização massiva pelo exército cartaginês dos dispositivos elaborados por Arquimedes, derrotando, assim, uma quantidade excessiva de homens do exército romano, culminando na vitória dos cartagineses em primeiro momento. A narrativa se desenvolve em cima do argumento de como Roma conseguiu dominar Siracusa. Dentre as armas retratadas no mangá, podemos destacar as gruas, capazes de quebrar barcos ao meio e alçá-los a uma grande altura; as serras, responsáveis por cortar soldados romanos pela metade, e a roda de Euríalo, uma espécie de catapulta capaz de decepar corpos humanos e animais, bem como a capacidade de destruir armas romanas.


Grua. Fonte: http://www.dm5.com/m47618/#ipg36

Serra. Fonte: http://www.dm5.com/m47618-p68/#ipg43

Roda de Euríalo. Fonte: http://www.dm5.com/m47618-p68/#ipg66

Todavia, não é Arquimedes o protagonista da história, e sim, Damipo, um espartano que possui a amizade de Cláudia, uma romana que habita a cidade. Mesmo que a trama se concentre nos personagens acima, Iwaaki traz para o leitor as principais figuras históricas envolvidas nas narrativas relacionadas às Guerras Púnicas, como o comandante do exército cartaginês Aníbal, o general Marcelo, de Roma e o próprio Arquimedes. Já Damipo e Cláudia possuem uma origem histórica contestável, ou seja, não se pode afirmar se estas personagens realmente existiram.

O conflito ocorrido entre as forças romanas e cartaginesas pelo domínio do Mediterrâneo, tornou-se conhecido na historiografia como as Guerras Púnicas, as quais se dividiram em três etapas: a Primeira Guerra Púnica (264-241 a. C.) centrada na Ilha da Sicília; a Segunda Guerra Púnica (218-201 a. C.), que serviu de plano de fundo para a história do mangá; e a Terceira Guerra Púnica (149-146 a. C.), que se estendeu por somente três anos em uma região ao Norte da África.

A Segunda Guerra Púnica retratada em “Heureka” traz consigo alguns elementos já citados acima, como o comandante cartaginês Aníbal Barca e sua estratégia a partir da Hispânia, passando pelos Alpes para chegar ao Norte da Itália, e atacá-la por terra.


Aníbal Barca. Fonte: http://www.dm5.com/m47618-p36/#ipg6

O general Marcelo e o próprio Arquimedes completam os elementos históricos centrais, assim como suas ações no desenrolar do enredo, que irá terminar na conquista da cidade de Siracusa pelos romanos, como descreve Monteiro (2015, p. 181):

“Em finais de 212 a. C., Marcelo conseguiu, pois, tomar Siracusa, tendo Arquimedes sido morto na mesma ocasião. Na sequência deste sucesso, Roma pôde ampliar a sua rede de alianças na Sicília, ficando a resistência cartaginesa polarizada”.  

O Ocidente pelo Oriente: a dinâmica do Outro
Peter Burke (2004) debate como as imagens podem ser utilizadas como fonte histórica e, ademais, como estas proporcionam, na contemporaneidade, a criação de uma perspectiva do que seria o passado, os povos que já existiram com sua cultura, relações sociais e conflitos. Neste sentido,

“Pinturas, estátuas, publicações e assim por diante permitem a nós, posteridade, compartilhar as experiências não-verbais ou o conhecimento de culturas passadas. Trazem-nos o que podemos ter conhecido, mas não havíamos levado tão a sério antes. Em resumo, imagens nos permitem ‘imaginar’ o passado de forma mais vívida” (BURKE, 2004, p. 16 - 17). 

Para o autor, o passado pode ser visualizado melhor com a representação das imagens. Elas proporcionam pensar o passado de “forma mais vívida”. E os mangás, enquanto veículo de comunicação que se utiliza de texto e imagens realiza isso muito bem, pois estas imagens não fazem apenas o registro dos costumes e cultura das sociedades, como também carregam a impressão do “outro”.

Os artistas, quando recriam a cultura material, não estão trazendo consigo a verdade/realidade. Todo o cenário é ressignificado baseado nas suas intenções ao desenhar/fotografar o ambiente. Ou seja, uma imagem não é só um registro “cru” do espaço; ela carrega mensagens dos seus autores. Burke (2004) afirma que o artista não é uma máquina que faz a impressão do ambiente; antes de tudo, ele é um comunicador e as imagens são o seu veículo. É neste sentido que se pode considerar o funcionamento dos quadrinhos. Ademais, Barbosa (2005, p. 115) afirma que:

“para a construção do quadrinho histórico não é o caráter histórico o guia para a sua confecção, mas sua humanização, sua forma de comportamento que nos leva ao presente, criando assim um tipo. Nesse ponto podemos dizer que a ‘história oficial’ serve como pano de fundo para a ficção”.

A história oficial e os seus fatos retratados em “Heureka” não são o elemento principal do enredo, e sim, o plano de fundo. Verifica-se, então, que o mangaká constrói uma mensagem para o público contemporâneo. Sendo assim, o passado é utilizado para realçar elementos do presente. É desta forma que se encontram anacronismos na história, da mesma forma que estereótipos relacionados aos personagens.

Anacronismo e personagens estereotipados são fundamentais para facilitar a associação dos elementos colocados no roteiro do mangá, pois para assimilar o Outro, os leitores precisam de elementos nos quais eles reconheçam como pertencentes a sua cultura, uma vez que, para Burke (2004, p. 154) “é através da analogia que o exótico se torna inteligível, domesticado”. Desta forma, nota-se, por exemplo, que a estética dos personagens de “Heureka” se aproxima dos filmes hollywoodianos. O cinema, assim como os quadrinhos, é um veículo de comunicação que difunde costumes e hábitos culturais. Como também se utiliza da imagem para formar a sua narrativa, ele possibilita formar figuras que permanecem no imaginário popular.


Batalha entre Cartago e Roma. Fonte: http://www.dm5.com/m47618-p36/#ipg5

Neste caminho, Peter Burke aprofunda questão dos estereótipos entre culturas:

“em outras palavras, quando ocorrem encontros entre culturas, é provável que a imagem que cada cultura possui da outra seja estereotipada. A palavra ‘estereótipo’, como a palavra clichê, é um sinal claro da ligação entre imagens visuais e mentais. O estereótipo pode não ser completamente falso, mas frequentemente exagera alguns traços da realidade e omite outros. O estereótipo pode ser mais ou menos tosco, mais ou menos violento” (BURKE, 2004, p. 155 -156). 

O estereótipo, portanto, é algo recorrente entre culturas diferentes. A imagem do “outro” é construída a partir de elementos que foram difundidos na cultura popular, seja pelos meios de comunicação ou narrativas orais. O estereótipo nunca vai apresentar a real imagem dessa ou daquela sociedade. Será sempre superficial.

Complementando, Alexandre Barbosa (2005) afirma que para os autores japoneses é até mais prático criar uma ficção histórica a partir da história do Ocidente, visto que para eles a cultura ocidental é exótica e fantasiosa; sendo assim, os autores teriam mais liberdade para a criação do enredo.

Outro elemento que se percebe na obra é a presença da imagem do herói tradicional japonês, que pode ser definido como “[...] a construção do herói histórico japonês não busca a divindade, mas a humanidade” (BARBOSA, 2005, p. 108). O herói de Heureka, Damipo, não é um general ou o matemático genial. Ele é um rapaz grego simples que se envolve no conflito ao acaso. Ele não busca salvar a cidade, não tem força ou belezas extraordinárias. É uma pessoa comum que acaba mudando os rumos do conflito.


Damipo e Arquimedes. Fonte: http://www.dm5.com/m47618-p36/#ipg26

Eisner (2005) elucida que os leitores de quadrinhos necessitam que a narrativa lhes tenha elementos familiares. Se a história lhe trouxer elementos dos quais não reconhece, a reação a ela pode ser outro efeito, no qual o autor não espera. É importante que o formato lhe apresente signos reconhecíveis, pois a narrativa não irá fazer sentido. Barbosa (2005, p. 107) afirma que “os artistas japoneses souberam trabalhar os elementos ficcionais com os documentos históricos, criando junto ao público leitor um forte elo entre o real e o imaginário popular”. Os mangakás conseguem criar um equilíbrio entre os fatos históricos, imaginário popular e ficção. É esse equilíbrio que permite com que a história do Ocidente adentre ao Oriente na forma de narrativa gráfica. O quadrinho histórico passa a ter outro sentido. Ele não é apenas uma imagem que retrata a imaginação sobre um passado distante, como também é uma ferramenta para discussão de elementos da sociedade, assim como representação da cultura de um povo.

Conclui-se, então, que Hitoshi Iwaaki constrói uma narrativa gráfica consistente em torno da Segunda Guerra Púnica, apresentando as figuras históricas envolvidas de forma estereotipada. Percebe-se ainda o vigente anacronismo que o autor em sua pesquisa adaptou para o mangá. E vemos que, sendo o estereótipo e o anacronismo elementos comuns nas histórias em quadrinhos, o “olhar” oriental no mangá sobre a história do Ocidente é ainda fantástica, exótica, curiosa e essencialmente elaborada para atender ao público japonês.

Referências
Maria Carolina Silva Martins Pereira é graduada em Comunicação Social (habilitação em Jornalismo) e acadêmica do curso de Licenciatura em História da Estácio – polo Castanhal/PA.
E-mail: mcarolinasmp@gmail.com
Pedro Antonio de Brito Neto é acadêmico do curso de Licenciatura em História da Estácio – polo Castanhal/PA.
E-mail: anthonionetto9@gmail.com

BARBOSA, A. Quadrinhos Japoneses: uma perspectiva histórica e ficcional. In: LUYTEN, S. B. (org). Cultura pop japonesa: mangá e animê. São Paulo: Hedra, 2005, p. 107 – 118.
BURKE, P. Testemunha Ocular: história e imagem. Tradução: Vera Maria Xavier dos Santos. Bauru: EDUSC, 2004
EISNER, W. Narrativas Gráficas de Will Eisner. Tradução: Leandro Luigi Del Manto. São Paulo: Devir, 2005.
KELLNER, D. A cultura da mídia – estudos culturais: identidade e política entre o moderno e o pós-moderno. Bauru: EDUSC, 2001, p. 09 – 21.
LYUTEN, S. B. Introdução. In: ______ (org). Cultura pop japonesa: mangá e animê. São Paulo: Hedra, 2005, p. 07 – 13.
MONTEIRO, J. G. Expansão no Mediterrâneo. In: BRANDÃO, J. L.; OLIVEIRA, F. de (coord). História de Roma Antiga: das origens à morte de César. Coimbra: Imprensa da Universidade de Coimbra, 2015, p. 145 – 219.



4 comentários:

  1. Caros,
    muito interessante esse texto. Meu questionamento seria: o mangá em questão é uma boa fonte sobre história romana, uma fonte para entender como os japoneses veem o Ocidente ou ambas as coisas?
    Maria Rosa Ventana

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    1. Olá, Maria! Como vai?
      Acreditamos que o mangá se encaixa em ambas as coisas. Primeiramente, assim como um texto literário, ele pode ser interpretado como uma fonte histórica, mas claro, deve sempre ser analisado com criticidade, pois foi construído com intuito de entreter o leitor japonês e o autor utilizou técnicas específicas para aproximar o público nipônico dos fatos históricos no qual a obra é baseada. Retomando ao que disse no início, o mangá pode ser entendido como uma fonte e também pode ser utilizado, por exemplo, para o ensino de História Antiga na escola. Ademais, para os povos orientais, neste caso o japonês, a cultura ocidental é visualizada como exótica e fantástica. Citando Peter Burke, novamente, as “imagens não europeias dos europeus como ‘outro’ também carregam um eloquente testemunho de estereótipo cultural” (p. 164). Toda a construção da narrativa é importante e não podemos esquecer que a história do manga foi construída em cima de estereótipos e anacronismos, o que a tornou atrativa para os poucos habituados com a história do Ocidente, especificamente em relação a Segunda Guerra Púnica – uma pequena parte do que foi a História de Roma. “Heureka” é só um exemplo de como a história do Ocidente é utilizada como plano de fundo para quadrinhos no Japão, mas existem outras como Versailles no Bara, escrito pela mangaká Ryoko Ikeda, que fala sobre a Revolução Francesa e, também, Historie, do próprio Hitoshi Iwaaki, que trata de Alexandre, o grande e as suas conquistas.

      Obrigada!

      Att. Maria Carolina Silva Martins Pereira e Pedro Antonio de Brito Neto

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  2. Boa tarde caríssimos! Parabéns pelo texto. Combina bem um conteúdo já clássico em sala de aula, como das guerras púnicas, mas com um olhar alternativo, a visão de um oriental, e o lúdico, uma vez que o mangá oferece uma comunicação bem diferente que os livros, didáticos ou não, devam ofertar. Estereótipos, anacronismos, história romântica, seja qual for outro “defeito”, isso não anula esse tipo de obra, uma vez que seu propósito não seja de retratar algo com total fidelidade, se é que isso possa existir para a História. Importante é analisar como passado e presente se relacionam. Seu propósito é o de apresentar de forma mais facilmente compreensível um evento histórico muito distante no tempo e espaço ao leitor oriental, que nutre um fascínio e curiosidade sobre o ocidental que faz parte de seu cotidiano no contexto da globalização. Corresponde muito com o que Eucidio Pimenta Arruda discorre sobre os jogos e sua analogia à história, cujos trabalhos estou lendo para meu TCC.

    Nossas salas de aula ainda estão muito enrijecidas no clássico, literatura clássica, abordagem tradicional (conceito, causa, consequência, data de início e fim) enquanto os jovens são bombardeados diariamente com series, filmes, jogos e animês que abordem temáticas históricas e apenas uma parcela dos professores utilizam-nos em sua metodologia: a História em nossas salas de aula ainda foca no passado, ignorando o quanto e como o presente o utiliza. Por conta desse processo, temos muitos alunos que não se interessam pela disciplina História enquanto trabalhada tradicionalmente, mas sem ter a consciência, nutrem o interesse pela História através dessas produções. Neste sentido, vocês já tentaram ou pensaram em fazer essa experiência, de despertar o interesse daquele aluno que diz não gostar de História, através de mangás, se houve uma melhoria no rendimento dele ou da turma sobre a temática abordada pelo mangá?

    Caio Yuzo Dias Nobushige

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    1. Olá Caio! Tudo bem?
      Nós nunca tentamos aplicar a utilização de mangás para o ensino de história. No entanto, nós já pensamos, mas não com “Heureka” e sim com “Versailles no Bara”, da Ryoko Ikeda, citado no comentário acima. Apesar de trazer diversos estereótipos, acreditamos que a linguagem da narrativa gráfica seja estimulante para os alunos, uma vez que as imagens conseguem “dar vida” aquele fato histórico. As imagens, de acordo com Will Eisner, conseguem acelerar o processo de leitura e associação de ideias e conceitos. Neste sentido, a informação retratada no mangá é absorvida mais facilmente pelos indivíduos e, sendo assim, os quadrinhos, no geral, é uma boa ferramenta para auxiliar os professores de história, especialmente, no ensino fundamental maior.

      Obrigada!

      Att. Maria Carolina Silva Martins Pereira e Pedro Antonio de Brito Neto

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