Sander Fernando de Paula

ALÉM DA GUERRA E RADIAÇÃO - UMA ANÁLISE DA HISTÓRIA ANTIGA DO JAPÃO NOS LIVROS DIDÁTICOS DO ENSINO MÉDIO DAS ESCOLAS ESTADUAIS DE MEDIANEIRA NO PARANÁ
Sander Fernando de Paula

Muito mais do que sua participação na Segunda Guerra Mundial ou os episódios ocorridos em Hiroshima e Nagasaki, o Japão possui uma extensa cultura que remonta dos períodos mais antigos da humanidade. Este artigo teve por finalidade analisar cinco coleções de livros didáticos do ensino médio distribuídos aos alunos das Escolas Estaduais na cidade de Medianeira no Paraná pelo Plano Nacional do Livro Didático (PNDL, 2015) procurando informações que contam dos primórdios do Japão, influências culturais e religiosas.  O intuito é saber o quanto os alunos tem contato, através dos livros, sobre a história antiga desse povo, sua origem, costumes e influências com a história oriental e ocidental. 

A Gênese Japonesa
Não se sabe com exatidão quando os primeiros povos surgiram no Japão. Há muitas hipóteses de que esses primeiros habitantes são mais antigos do que muitas outras civilizações. “Já foi defendida uma data tão remota como 500 mil anos e alguns esperam mesmo que se chegue a provar que essa história remonta há mais de um milhão de anos” (HENSHALL, 1999). 

Ainda segundo o autor, atualmente existe um consenso que delimita uma data acerca de 200 mil anos, contudo já foram encontrados fósseis humanos com datas superiores há 300 mil anos.

Para YAMASHIRO (1964) saber com exatidão quando os primitivos adentraram em solo japonês é incerto e um dos lugares onde os pesquisadores buscam estas informações são os sambaquis. “Nestes são encontrados, além de conchas e mariscos, ossos de peixes e animais e várias espécies de instrumentos usados pelos homens da época”.

Ainda segundo o autor a caça e a pesca eram os principais meios de sobrevivência. Para caçar usavam flechas feitas com pontas de pedras e anzóis de chifres e para guardar a comida caçada utilizavam vasos e utensílios fabricados de cerâmica (YAMASHIRO, 1964).

Claro que esse breve histórico é apenas superficial perante a grandiosidade da história desse País. Ainda existe muito material a ser estudado que vão dos seus primórdios, dinastias, lendas de samurais e seres mitológicos, culinária singular e uma cultura única. Mas por que incluir esse material nos livros didáticos brasileiros?

Apesar da divergência entre historiadores e pesquisadores sobre as fases de imigração japonesa eles são unanimes em afirmar que os primeiros imigrantes chegaram ao Brasil em 1908. 

“Os japoneses radicados no Brasil comemoram o Dia dos Imigrantes na data de 18 de junho. É que nesse dia e mês de 1908 chegaram a Santos os primeiros imigrantes do navio Kasato-Maru” (HANDA, 1987). 

A data foi posteriormente oficializada a partir da lei n° 11.142 do ano de 2005, assinada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (BRASIL, 2017).

“Estes imigrantes enxergavam a vinda para o Brasil como uma condição provisória (dekassegui) eles foram atraídos pelas propagandas da companhia de imigração que de certa forma não correspondiam com a realidade e essa motivação inicial influenciará o processo de absorção dos imigrantes” (FILHO, 2009)

Hoje o Brasil concentra de acordo com o Consulado Geral do Japão em São Paulo mais de 1,5 milhões de descendentes japoneses, sendo considerada a maior comunidade japonesa fora do Japão. A região Sul e Sudeste são as que mais se concentram  esses imigrantes.  Para se ter uma ideia da grandiosidade dessa influência oriental, o Bairro da Liberdade em São Paulo, onde a maioria dos japoneses reside, carrega ideogramas nas fachadas e uma arquitetura estilo oriental atraindo turistas de todo o mundo e aos finais de semana a famosa Feira da Liberdade dá aos visitantes um pedaço do Japão aqui no Brasil com elementos da cultura oriental, principalmente a gastronomia (BRASIL, 2017). 

Esses são alguns motivos que levam a importância do Japão aqui no Brasil. Muitos outros motivos tanto de relevância cultural, religiosa e comercial poderiam aqui ser citados. Mas mesmo assim os livros didáticos ainda refletem um Japão atormentado pela Guerra e pela Bomba nuclear. Há muito mais para se explorar em sala de aula.

Baseando nessa premissa, o livro didático é o veículo no qual o aluno poderá adquirir conhecimento como relata ABUD (1986). “É ele o construtor do conhecimento histórico cujo saber não vai além do que lhe foi transmitido pela escola de primeiro e segundo grau”

Ainda segundo ABUD, (1986) o homem comum, no caso o aluno em questão, vê as histórias dos livros como uma epopeia e passa a acreditar nos fatos de heroísmo dos seus personagens. “A narração dos feitos desses indivíduos constituiria, então, a história para este homem comum” (ABUD, 1986). 

Ou seja, se o aluno aprende apenas uma parte da história de um determinado povo, ele passa a interpretar esse povo apenas sob a ótica que lhe foi dada. Cabe aos professore então aprofundar o conhecimento que não se encontra nos livros didáticos? Mas qual base metodológica ele deve usar para complementar o conteúdo que falta nos livros didáticos? 

Para SCHIMIDT & CAINELLI (2006) as relações que o docente  de História tem com relação ao livro didático pode ser baseado na sua  própria concepção de ensino e aprendizagem mas fundamentalmente acaba se baseando em outra concepção: A que estes professores tem do significado de escola.

“A clareza acerca dessas questões pode servir de referência para que o livro didático ser visto como parte articulada e articuladora das relações entre professor, aluno e conhecimento histórico, e não como algo arbitrário e compulsório” (SCHIMIDT & CAINELLI, 2006).

Metodologia
Foram analisados 5 coleções de livros didáticos do Ensino Médio aprovados pele Plano Nacional do Livro Didático (PNDL 2015). Foi delimitado a análise do conteúdo disponível nos livros didático que se referem a história antiga do Japão, sua cultura e religião. Conteúdos referentes à Segunda Guerra Mundial ou períodos modernos e contemporâneos apesar de importantes não são objetivos do artigo.

Análise
Foram analisadas as seguintes coleções: Novo Olhar da História (PELEGRINI, 2013), História Sociedade e Cidadania (BOULOS, 2013), História em Movimento (AZEVEDO, 2013), Caminhos do Homem (MARQUES, 2013) e Por dentro da História (SANTIAGO, 2013). 

Das cinco analisadas, apenas a coleção História em Movimento (AZEVEDO, 2013) contém material referente aos primórdios do Japão. O conteúdo se dispõe na unidade 4 do livro I no capítulo “civilizações asiáticas” com o subtítulo: O Japão dos Samurais. AZEVEDO (2013) cita a origem do Japão nas páginas 132 e 133 do livro em 3 parágrafos e uma imagem de uma pintura representando o ataque noturno no palácio de sanjo. O material disposto no capítulo é superficial quanto à origem do território japonês:

“O Japão é um arquipélago formado por quatro ilhas principais e cerca de quatro mil ilhotas. Por muito tempo, esse território fragmentado esteve dividido entre diversos reinos, até que, por volta de 660 a.C., eles foram unificados por um líder chamado Jimu, que recebeu o título de imperador”  (AZEVEDO, 2013). 

O autor cita dinastias de imperadores protegidos por samurais. “A proteção do imperador e de seus cortesões era garantida pelos samurais, guerreiros que lideravam poderosos clãs provinciais”.

Por fim AZEVEDO (2013) conclui a supremacia dos samurais como grandes guerreiros enquanto que o poder dos imperadores se enfraquecia passando posteriormente a ser apenas uma figura decorativa.

Conclusão
É possível perceber que os livros didáticos  citados neste artigo e apresentados nas escolas públicas apresentam superficialmente a origem do Japão e qualquer outra influência cultural que ele proporciona, se limitando somente em  um conteúdo já demasiadamente repetitivo, onde o Japão fica envolto na neblina densa e fria da Segunda Guerra Mundial e os episódios ocorridos Hiroshima e Nagasaki. 

O artigo não tem por finalidade a crítica quanto ao conteúdo disposto nos livros didáticos analisados muito menos aos autores que com esmero e competência elaborar um material indispensável para a educação brasileira. Que o artigo apresentando sirva de apoio e talvez reflexão sobre a necessidade de incluir a história mais antiga do Japão nos livros didáticos pois estes são responsáveis pela disseminação do conhecimento histórico  e muitas vezes é o único meio de aprendizado que o indivíduo terá naquele momento. 

Referências
Sander Fernando de Paula
Graduado em História pela Universidade de Maringá, UNICESUMAR e Pós Graduando em Docência do Ensino Superior pela mesma Instituição.
Sanderdepaula@gmail.com

ABUD, Kátia Maria. O livro didático e a popularização do saber histórico, 1984.
AZEVEDO, Gislane Campos e SERIACOPI, Reinaldo. História em movimento.  2. ed.  São Paulo: Ática, 2013.
BOULOS JUNIOR,  Alfredo . História Cidadania & Sociedade. 1. Ed.  São Paulo, 2013.
BRASIL (2005).Câmara dos deputados.  Lei n 11142 de 25 de julho de 2005. Institui o dia nacional da imigração japonesa. Disponível em: http://www2.camara.leg.br/legin/fed/lei/2005/lei-11142-25-julho-2005-537901-publicacaooriginal-31044-pl.html Diário oficial da União. Acesso em 15/08/2017.
Brasil (2017). Brasil tem 1,5 milhão de cidadãos de origem japonesa.  Portal Brasil. Publicado: 16/06/2017. Disponível em: http://www.brasil.gov.br/turismo/2017/06/brasil-tem-1-5-milhao-de-cidadaos-de-origem-japonesa. Acesso em 15/08/2017.
Guia de livros didáticos : PNLD 2015 : história : ensino médio. – Brasília : Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2014. 140p. : il.
HANDA, Tomoo. O imigrante japonês: história de sua vida no Brasil. TA Queiroz, Editor, 1987.
HENSHALL, Kenneth G. A History of Japan: From Stone Age to Superpower. New York: St. 1999. 
MARQUES, Adhemar e Berutti, Flávia. Caminhos do Homem – 2. Ed.  Curitiba, PR. Base Editorial, 2013.
PELEGRINI, Marcos César, DIAS, Adriana Machado e GRINBERG, Keila. Novo Olhar História.   2. Ed. São Paulo, 2013. 
SANTIAGO, Pedro, CERQUEIRA, Célia e PONTES, Maria Aparecida Por dentro da História.  3. Ed.  São Paulo. Escala Educacional, 2013.
SCHIMIDT, Maria Auxiliadora; CAINELLI, Marlene Rosa. Ensinar História. Scipione, 2006.
YAMASHIRO, José. Pequena História do Japão. Editora Herder, 1964.
SOARES FILHO, Paulo José. Política Imigratória Tutelada Japonesa: Uma política do Estado Japonês. Anpuh – xxv simpósio nacional de história – Fortaleza, 2009, p. 03.

20 comentários:

  1. Boa noite,
    Para além da representação do tema nos livros didáticos, seria interessante analisar a leitura desse material por parte de alunos e professores nas escolas onde essas publicações são distribuídas. Esses temas são efetivamente abordados em sala de aula? Quais outras referências dos alunos sobre o tema? Os docentes trabalham a partir do livro, ou através de outros recursos?
    Cordialmente,

    Carlos Augusto Bastos

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    1. Bom dia Carlos, obrigado pelo seu comentário. Realmente sua análise de como trabalhar esse assunto em sala abre caminho para mais pesquisa além da minha analisada. Todos sabemos que existe um agravante que se chama tempo em sala, pois 50 minutos para ensinar e apenas duas aulas semanais de História é extremamente pouco para um ensino de qualidade. Contudo é possível sim trabalhar materiais diferenciados como imagem e mídia sobre esse assunto. Obrigado mais uma vez pelo contato.

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  2. Boa Tarde, Sander.
    Parabéns pela pesquisa! Acho sempre muito interessante este tema do Japão - e da cultura asiática como um todo - em sala de aula.
    Acho que um ponto a ser ressaltado é aquele que diz respeito à própria história do Japão. Ao introduzir a história nipônica em sala de aula e tendo em vista que a história japonesa, como o teu texto mesmo coloca, remonta a milhares de anos, quais conteúdos seriam abordados no âmbito de sala de aula brasileira? Não acha que haveria aí um corte de temas importantes ou a criação de um Japão exótico "para ocidentais"?
    Abraços e parabéns pelo trabalho

    Matheus Rodrigues Gonçalves

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    1. Boa noite Matheus. Obrigado pela pergunta. Trabalhar a história antiga do Japão pode ser incluída num panorama que aborde todo o oriente incluindo outros países como China por exemplo. Minha questão não é cortar outras informações ou criar exotismo para o Japão e sim retirar aquela idéia de guerra, bomba atômica e tecnologia. Quero criar a idéia de que o Japão é um país cheio de cultura e diversidade. Acredito que trazer o Japão para a sala traz aproximação e comparação é os alunos vão compreender que há mais traços culturais japoneses em nossa cultura que acreditamos ter.

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  3. Boa tarde, Sander.
    Parabéns pelo artigo. Acho muito interessante essa linha de pensamento que estabeleceu no texto. Os livros didáticos são extremamente sucintos e generalistas. Porém, que tipo de abordagem o senhor propõe para os materiais didáticos? E que qual nível de conhecimento de história oriental o senhor considera adequado para um aluno do ensino médio?
    Muito obrigado pela atenção,
    Tulio Ribeiro de Almeida.

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    1. Bom dia Tulio tudo bem? Obrigado pelo contato.
      Nossos livros didáticos já passaram por várias transformações mas ainda há muito que complementar. Não quero aqui fazer um comparativo entre histórias de povos, mas vamos usar como exemplo a história antiga do crescente fértil. No Conteúdo trabalho vemos diversos povos nascendo e crescendo ao longo dos séculos. Sempre é feita uma abordagem simples e clara.
      O que se poderia trabalhar no qual se incluiria a história do Japão é por exemplo abrir um capítulo sobre historia oriental onde trabalhariamos todos os povos do oriente como China, Japão e assim por diante. Não estou aqui dizendo que alguns livros não tenham já este assunto abordado, mas enfatizo que o material possa ser melhor trabalhado.

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  4. Olá Sander!
    Parabéns pelo seu trabalho! Qual a melhor forma de trabalhar esse conteúdo na sala de aula? Como ir além do livro didático, já que o mesmo, como você mostrou, não apresenta conteúdo suficiente? Qual fonte didática seria mais viável? Obrigada!
    Paula Ricelle de Oliveira

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    1. Bom dia,tudo bem e obrigado pelo contato.
      Vamos partir do princípio que é o livro didático. Como apresentei em minha análise nem todos os livros possuem material referente a história antiga do Japão. Todos nós sabemos que a maioria dos professores tem como base o livro didático e sua abordagem interdisciplinar. Portanto há uma grande chance de esse assunto sobre o Japão não ser trabalhado pelos educadores pelo fato de não constar no livro didático. Defino essa problemática como uma luta entre tempo e ensino. Como já mencionei anteriormente, duas aulas de 50 minutos por semana é extremamente insuficiente para ensinar tanto conteúdo. Ir além do livro didático é muito importante, pois agrega mais conteúdo e dinamiza o ensino. Filmes, imagens e visitas de campo quando possíveis é uma forma de melhorar o ensino e aumentar a qualidade da educação.

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  5. Muito interessante o texto!
    Nesse caso da escassez ou na incipiência dos materiais didáticos sobre a História do Japão, poderia-se pensar na utilização de outros recursos didáticos (livros, filmes, mangas, animes) para trabalhar esse conteúdo com os alunos?

    Ludmila da Silva Pires

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    1. Boa noite ludmila. Obrigado pela pergunta. Podemos trabalhar com inúmeros materiais com os alunos mas a questão é? Quando o livro didático não possui nada sobre história do Japão como incluir esse material? Seguir o livro ou mudar o cronograma? Há muito que pesquisar ainda. Devemos ter cuidado com o anacronismo e informações erradas mas os recursos midiaticos são uma ferramenta essencial para o trabalho em sala.

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  6. Ronilson Oliveira Paulino12 de outubro de 2017 às 07:26

    Bom dia Sander! ótimo texto! Todavia, levando-se em consideração a escassez de materiais sobre o Japão, em relação aos livros didáticos. O que você aconselharia buscar como novas fontes para estudo do Japão? Me lembro que quando cursava historia, não havia disciplinas que se quer dava atenção a esse país, a não ser em referência a segunda guerra Mundial. Cabendo dessa forma ao docente, buscar novas formas de agregar o estudo desse país nos currículos escolares.
    Att, Ronilson Oliveira Paulino

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    1. Boa noite Robinson. Minha graduação também não tinha uma disciplina que tratasse exclusivamente sobre história oriental. Tal fato me levou a escrever este artigo como forma de mostrar a escassez de material tanto no ensino médio quanto na faculdade. Acredito que livros, documentários e filmes é uma forma de incrementar o ensino em sala de aula. Mas muito cuidado com o anacronismo que afeta muitos discentes.

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  7. Boa tarde, a partir da análise apesentada aqui percebe-se a pouca atenção que se dá a cultura e ao povo oriental nos livros didáticos brasileiros. Nesse sentido, de que forma se pode discutir temas que abordem as civilizações orientais em sala de aula, quando os livros didático não nos dão suporte para isso?

    TAYNNAN ROBERT DE OLIVEIRA BARROS

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    1. Bom dia Taynnan, obrigado pela pergunta. Realmente a maior dificuldade que os docentes podem enfrentar é quando o livro didático não oferece suporte. E quando isso acontece o professor precisa estar preparado com material necessário para abordar assuntos que estão fora dos livros de escola. Por isso eu acredito que a pesquisa e a busca por novos conhecimentos é fundamental para atualizar conhecimentos. Estar preparado é essencial.

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  8. Parabéns pelo artigo. Como professora de História recém formada, acredito ser de fundamental importância dar tanta atenção a história dos povos do oriente tanto quanto do ocidente. Os livros didáticos são bons porque dão um apoio aos professores em sala de aula, mas muitos ainda tratam da História do Japão, China, Índia e etc, de um modo muito superficial, ou as vezes nem sequer relatam nada. Nesse ponto cabe ao professor pesquisar sobre esses assuntos. Gostaria de pedir indicação de livros sobre a História do Japão ou mesmo sites que possam me ajudar. Se puder indicar algo sobre a China ou Índia agradeço.

    Morgana Lourenço

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  9. Boa noite Morgan. Obrigado pela pergunta. Existem inúmeros materiais bons que podemos trabalhar em sala. Sobre história do Japão eu recomendo o material que usei no meu artigo e que se encontra nas referências. Sobre China eu recomendo o livro A extraordinária história da China de Sérgio Pereira Couto. Obrigado.

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  10. Parabéns pelo trabalho Sander, gostaria de saber qual sua opinião sobre como é abordado a história do Japão através dos Livros Didáticos, sabendo das dificuldades de abordar todo conteúdo do ld durante o ano e que muitos professores selecionem os seus temas, encurtando alguns e retirando outros, e a história japonesa ajudaria na história local de Medianeira?

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    1. Boa noite Vinicius. obrigado pela pergunta. Todos sabemos das dificuldades em abordar todo o conteúdo do livro didático durante o ano letivo. É uma tarefa difícil mas para muitos professores possíveis. minha análise se referia a livros usados na cidade onde moro mas minha reflexão se baseia em todos os livros utilizados em sala do País. Acredito que não só ajudaria em Medianeira, cidade situada na zona de fronteira entre Brasil em Paraguay e onde vivem milhares de descendentes orientais mas como uma todo, pois hoje o Brasil concentra a maior comunidade de descendentes japoneses fora do Japão. Acredito que há mais para se pesquisar e muito no que se aprofundar.

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  11. Olá, parabéns pelo artigo, achei muito interessante essa análise da vinda dos japoneses para o Brasil, junto a sua história retratada nos livros didáticos, realmente, quando se discute esse assunto, geralmente o livro trás um debate pautado na Segunda Guerra Mundial, concordo em pensar de forma mais ampla esse tema.
    Andréia Sznicer

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